Ficha Modelo da ADM Ashley Campbell

História:

Conto a vocês a minha história de inveja, vingança e banimento. Eu, Milla, sou uma Aesiris, ou mais conhecido, Asgardiana. Nasci de uma família de surpreendentes guerreiros, meu pai, Lutho, era um soldado do grande castelo do Pai de Todos, Odin. O deus escolheu meu pai por seus dons de se transformar em um metal resistente semelhante ao adamantium, adquirindo super força, invulnerabilidade, agilidade e a capacidade de voar. Ele participara de alguns confrontos, nenhuma guerra histórica, mas era um soldado bravo e enfrentava qualquer coisa pelo seu mundo, até as mais nefastas criaturas exiladas. Minha mãe, Nolen, era uma curandeiro do palácio de Odin, sendo capaz de curar, não os traumas físicos, mas os mentais, era uma das poucas Asgardianas que tinham poderes mentais. Eu e meus irmãos puxamos seus dons incríveis, porem éramos ainda mais perigosos que nossos pais. Eu, a filha mais jovem, tinha o poder de transformar meu corpo de várias maneiras e possuía habilidades telepáticas. Minha irmã, Nilla, era telepata, se transformava também e ainda controlava energias, fora ser aprendiz de feiticeira. Meu irmão, Gafi, possuía defesa telepática impenetrável e podia controlar a densidade molecular de seu corpo.


Chamavam-nos de Trindade, o trio de guerreiros que sucederiam Nolen e Lutho, mas nada é tão simples. Nos treinos e aulas minha irmã, a mais velha de nós três, era a favorita por tudo. Era a única da família que estudaria a arte do misticismo e da magia, fazia aulas extras para aumentar seu potencial, era simplesmente a queridinha dos professores. Eu nunca aceitei alguém acima de mim, aquilo era uma batalha injusta, quando eu nasci Nilla já era adolescente e então tem anos de vantagens sobre mim. Mesmo assim deixei os anos passarem e minha raiva acumulava. Então o ápice aconteceu. Thor iria chamar novatos para defender uma região de Asgard sendo atacada por Trolls perigosos e renegados. Minha irmã foi escolhida. Fiquei inconsolável, triste, ficaria sozinha em casa, Gafi agora era soldado e meu pai havia se aposentado de seu cargo, sendo substituído pelo filho homem da família.


Fugi de casa e andei por Asgard, fugi da cidade até seus limites, onde ficava uma pequena praça. Nela e encostei-me a uma árvore e fiquei pensando na vida, a raiva que sentia de minha irmã, de toda a injustiça dos meus pais por escolherem ela como a perfeitinha, e até de Thor por escolher minha irmã e não eu. Sentia ódio de todos em Asgard. Então percebi que outra pessoa estava ali, um homem de cabelos escuros, ele falava sozinho, reclamava aos céus “porque ele? Porque eu?”. Decidi chegar perto dele e então percebi com quem estava acabando de encontrar. Segundo filho de Odin, Loki. Enxuguei minhas lagrimas e ele me perguntou porque estava triste, lhe respondi. Depois de uma hora de conversa nós ficamos amigos, afinal de contas ele sabia pelo que passava, ele sentia aquilo como eu, sempre estava à sombra do irmão. Ele então marcou comigo de conversarmos mais dias naquela praça. Então pelo menos uma vez por semana nós nos encontrávamos, nossos interesses eram compatíveis. E então quando ele conseguiu mais afinidade comigo e percebeu que eu poderia ser de grande ajuda, Loki me contou seu plano contra seu irmão Thor. Ele estava certo, estava na hora de enfrentarmos nossos irmãos, porem ele disse que não era sua hora de brigar com Thor, as tinha chegado minha hora de enfrentar Nilla. Assim, voltei para a casa, peguei minha lança Mida, minha arma preferida e ataquei minha irmã que levou um golpe, porem revidou com seu arco, me batendo com ele e me afastando dela. Ela chamou meu pai e lhe contou que eu tentara matá-la. Sem saber o que fazer, fugi novamente de casa, dessa vez para sempre. Dormi na longínqua praça até Loki chegar ao local. Contei-lhe o que aconteceu e ele me disse que me ajudaria a vencer minha irmã se eu lhe ajudasse mais tarde. Incerta de meu futuro, aceitei a proposta e Loki me ensinou um caminho secreto, um portal pelo qual passei para a Terra dos Elfos Negros. Num mundo sombrio, Loki convenceu seu aliado Elfo Negro, Kejin, a me ensinar artes obscuras. Todos os Asgardianos tinham poderes mágicos, porem nem todos aprendiam a usá-los, nesse caso eu não sabia usá-los, até agora. A magia benigna de Asgard que eu tinha dentro de mim se transformou, através de treinos de magia obscura, em encantamentos negros e mandingas escuras, recebi um livro cheio de encantamentos escuros em uma língua elfa perdida. Passou-se um ano, eu aprendi a controlar meus poderes, então quando eu já tinha aprendido a manipular magia negra, criei um portal interdimensional por onde eu e vários elfos negros passamos para Asgard. Estávamos prontos para uma invasão de pequeno porte.


Eu pedi pra que se infiltrassem escondidos e desacordassem os guardas que encontrassem, eu tinha que ir a uma reunião familiar. Cheguei e casa e encontrei meu pai e minha mãe, assustados, eles pegaram suas armas e eu ataquei. Não tiveram chance, eu estava bem melhor do que a uma ano atrás, tinha recebido um treino extra muito melhor que a de minha irmã. Então, assim que desarmei Nolen e Lutho, eu toquei neles e absorvi suas energias vitais até virarem pó. Voltei aonde estavam os Elfos, porem a cena era diferente do que eu imaginava. Os elfos não foram discretos e agora, na frente do palácio de Odin, os Asgardianos atacavam meu exército de elfos negros, entre os Asgardianos estavam Thor, Nilla e Gafi. Entrei na batalha com meu pequeno livro negro de feitiços em meu bolso e a minha lança Mida empunho. Com as energias absorvidas de meus pais, meus atributos físicos estavam bem mais ampliados e então logo eu já tinha matado dois Asgardianos. Meu irmão, Gafi, viu que eu estava lutando contra Asgard, triste, porem cumprindo seu dever, me atacou, eu me esquivei e logo eu e ele batalhamos por um minuto até eu lançar nele uma rajada mágica que lhe paralisou, então, imobilizado, cravei minha lança contra seu estomago e então absorvi suas energias até ele virar pó, assim como meus pais. Então Thor e Nilla viram o que eu fazia e tentaram me impedir, Thor com seu martelo e Nilla com seu arco-e-flecha.


Com a energia de três Asgardianos dentro de mim eu conseguia resistir contra os dois, porem eu não era tão habilidosa a ponto de vencer uma luta armada contra o filho predileto de Odin e a filha predileta de minha família. Então, novamente usei minha magia para absorver a energia assim que eu tocasse, minha irmã ficou sem flechas e avançou contra mim com seu arco, ela desferiu um golpe com ele, mas desviei e então lhe toquei o ombro. Não absorvi toda sua energia, eu simplesmente suguei um pouco, fazendo-a ficar com metade e assim podendo fazê-la me obedecer, assim sendo eu, uma vampira psíquica. Ela enfrentou Thor, mas o deus era bem mais poderoso e logo ela estava caída no chão sem forças. Matei-a, cortando seu pescoço com minha lança e então era somente eu e Thor contra vários Asgardianos e Elfos ao nosso redor. Eu e o filho de Odin lutamos por minutos, ele e acertava golpes, eu acertava outros nele, mas ninguém se rendia, afinal eu tinha energia de sobra ainda. De repente percebi que minha sorte havia mudado para azar. Os poucos elfos que sobreviveram estavam sendo mortos. Loki havia se perdido entre as dimensões por causa de Thor e Odin e agora eu estava destinada e perder aquela batalha. Com receio disso, criei um portal para outro mundo, porem Thor lançou um raio contra mim que me acertou em cheia. Fui lançada para outro mundo, a Terra e quando acordei eu tinha perdido minha força e resistência Asgardiana, mas ainda tinha minha telepatia, transformismo e magia negra. Esperei então, planejando encontrar Loki, doinar aquele mundo e se me desse tempo... acabar com Asgard e outros mundos.
Por enquanto eu ficaria na Terra, sem rumo, me passando por humana, roubando a fortuna de uma velha rica e sem herdeiros e assim tendo uma vida de luxo, esperando uma oportunidade para a minha vingança.