[FP] Lydia Scofield

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Nome: Lydia Scofield


Codinome: Discórdia.


Idade: 24 anos.


Grupo: Vilões.


Espécie: Mutante.


Aparência do personagem:
Possui cabelos loiros e compridos e belos olhos azuis. Tem um estilo meio gótico, por isso prefere roupas mais pesadas - como jeans e couro - e de cores escuras. Sua pele é mais branca do que o necessário, chegando quase a palidez. Mede 1,72 m e pesa aproximadamente 56 kg.


Psicológico do personagem:
Alcoólatra. Masoquista. Vingativa. Sádica. Difícil descreve-la. Não aceita que lhe deem ordens. Não tem nenhum amigo, é uma pessoa solitária, tem dificuldades em amar, as vezes até se perguntando se realmente possui um coração. Bipolar, e com um gênio difícil de se lidar. Vive se arriscando, já fora detida algumas vezes como consequência.


Poderes/Habilidades Sobre-humanas: Mimetismo Vampírico, Controle sobre a Percepção Humana, Possessão de Lilith, Olhar de Medusa.


Descrição de Poderes:

-Mimetismo Vampírico: Capacidade de se transformar em um ser semelhante ao vampiro e assim adquirir algumas de suas habilidades (Super Força, Super Velocidade, Persuasão Inicial, Visão aguçada no escuro, Presas retráteis...), e se transformar em algo semelhante ao vampiro também na categoria física (Olhos vermelhos, presas, veias do rosto visíveis, postura perfeita) e ter a vantagem de não possuir algumas de suas fraquezas (Sol, Alho, Espelhos, Água Benta...)

-Possessão de Lilith: Capacidade de se transformar em Lilith e adquirir suas habilidades sem mudar de forma. Adquiri apenas as habilidades mais comuns: Se transformar em um ser extremamente belo e atraente aos olhos do adversário temporariamente; Capacidade de possuir os corpos de outros seres por um breve período de tempo; Invocar alguns Súcubos/Íncubos e controlá-los durante alguns minutos; Super Força.

-Olhar de Medusa: Capacidade de se transformar em Medusa e adquirir suas habilidades sem mudar de forma. Adquiri a habilidade mais comum: Transformar pessoas em estátuas de pedra apenas olhando em seus olhos. Diferente de Medusa na Mitologia, este tem a habilidade de se comunicar com cobras, as vezes conseguindo até controla-las.

-Controle sobre a Percepção Humana: Habilidade de dominar a percepção das pessoas, podendo fazê-las sentir, ouvir, ver e sentir fisicamente qualquer coisa, podendo fazê-las ver outras pessoas morrendo sem estar realmente, podendo fazê-las sentir algum odor ou ouvir sussurros inexistentes.

Perícias: Artes marciais e Línguas(Habilidade de falar mais de duas línguas: Inglês, italiano, espanhol, francês, latim e búlgaro.)


Equipamentos: Uma Harley e uma Faca.

Harley Night Rod:

Faca de Combate:

Fraquezas:
Fotofobia: Seus olhos tem alta sensibilidade a luz, quando seus olhos são expostos a luz intensa, podem gerar sintomas que vão desde atordoamento, dores de cabeça leve e cegueira momentânea. Usa óculos escuro a todo o tempo, mas os óculos não conseguem protegê-la de fachos de luz intensa jogados diretamente em seu rosto. Quando exposta a luz, Lydia tem dois de seus poderes extremamente enfraquecidos. (Mimetismo Vampírico e Controle sobre a Percepção Humana)

Anemia: Existem vários tipos de anemia, cada um com uma causa diferente. A forma este caso é a anemia por carência de ferro. Sem a reposição do ferro no organismo, a pessoa começa a sentir falta de ar, exaustão e palpitações (batimentos irregular do coração). Lydia costuma tomar suplementos de ferro frequentemente, porém se for privada deles por muito tempo perde dois de seus poderes até o ferro ser reposto. (Possessão de Lilith e Olhar de Medusa)


Afiliações:
Christian Scofield - Pai - (morto)
Amanda Scofield - mãe - (paradeiro desconhecido)

História:

Era o dia do meu aniversário. Mamãe não me deixou faltar a escola mesmo assim. Ela não gostava de mim. Todos sabiam. Eu estava com medo. Não gostava da escola. Eles eram maus comigo. Eu não tinha amigos. Ninguém gostava de mim. Eu não era boa o suficiente para eles. Eu me convencera do contrário, mas eu gostava quando meus coleguinhas me batiam. A dor era prazerosa. Eu estava sentada calada em meu lugar no fundo da pequena sala daquela pré escola. O sol da manhã estava escondido por nuvens cinzentas. Igual a todos os dias nos últimos meses. 7 segundas feiras por semana. Mordia automaticamente a ponta do meu lápis. A professora falava sozinha lá na frente, a senhorita Schneider não tinha mais que 50 anos, ela tinha cabelos castanhos com leves mechas grisalhas, estava usando seu habitual óculos de aro de tartaruga naquele dia, como sempre ela estava explicando sua matéria olhando para todos, menos para mim. Nenhum membro do corpo docente gostava de mim. Me achavam estranha por eu ser diferente das outras crianças, pois eu gostava mais de preto do que de rosa e chamavam minha única boneca - feita em casa por mim - de boneca de voodoo. Coitada de Veronica, nem sequer tinha vida e sofria comigo. Depois de 50 minutos ouvindo a Srta. Schneider tagarelar sobre algo que não me interessava o sinal finalmente tocou. Era a hora do intervalo. Hora de sentir dor física para acabar com a dor psicológica. Sentei em um dos banco de piquenique atrás do prédio escolar. Acomodava pelo menos 16 pessoas, mas ninguém tinha coragem de sentar ali enquanto eu estivesse. Como eu havia previsto não demorou 10 minutos para eles chegarem. Apertei Veronica em meus braços, precisei de muito esforço para não sorrir. A primeira a se manifestar fora Selene, a filha loira de olhos claros de um magnata famoso. la puxou meu cabelo e me jogou no chão. Em seguida foi a vez de Melissa, a filha do prefeito, começou a me chutar com seus pézinhos infantis. Depois Mike e Brendon se juntaram a ela, os chutes deles doíam mais. Eu esperava que eles continuassem por mais tempo, eu precisava de libertação.


Estava muito escuro. Eu não conseguia respirar. Eu não sabia o por que, havia tomado meus malditos suplementos de ferro há puco tempo. Estava começando a suar frio. Aquele lugar era muito pequeno e fechado. Não entrava luz por lugar algum. Resolvi esticar minha pernas e a ponta de minha bota tocou algo. Apalpei o chão até encontrar o pedaço de vidro. Era isso. Passei o pequeno caco sobre minha pele dolorosamente. Lentamente minha respiração foi ficando mais regular. Fiz outros cortes no meu corpo, na perna, barriga e braços. Agora sim eu poderia me preocupar em saber onde exatamente eu estava. Era impossível obter respostas privada de minha visão. Meu corpo estava coberto de sangue. Isso me acalmava. Ouço passos e logo uma porta na minha frente se abre, deixando entrar alguma luz. Me cegando temporariamente. Um homem vestido de negro se abaixou ao meu lado. Sua voz era rouca enquanto ele citava as coisas que eu tinha feito. Traduzindo ele era o pedaço de merda a quem pertencia a moto que eu roubei. Eu não iria devolver e ele sabia disto. Me arrastou pelos cabelos até outro cômodo daquele lugar sensualmente sinistro. Ele ironicamente me acorrentou em uma cruz e vendou meus olhos. Só pude ouvir o estalo do chicote antes de ele me acertar nas costas nuas. Aquilo era pervertido. Depois de mais chicotadas do que pude contar, ele me solta. Não consegui evitar ficar decepcionada. Ele era menos inteligente do que aparentava, pois deixou sua mesa de ferramentas ao meu alcance enquanto foi se limpar. Peguei uma faca. Gostei da brincadeira, mas já era minha hora. Ele voltou em precisamente 15 minutos. Eu segurava a faca atrás das costas. Não queria perder minha única vantagem. Ele se aproximou sorrindo maliciosamente. - Quer brincar mais, vadia?. - Ainda não. Ainda não. Ainda não. Agora sim, ele estava perto o suficiente. Enfiei calculadamente a faca em sua barriga. Várias e várias vezes. O filho da mãe não morreu, porém não conseguiu correr atrás de mim também. Levei a faca comigo por precaução.

Sangue Negro

Luzes ofuscavam meus olhos. Eram sirenes. Estavam a minha procura. Iriam me salvar. Eu corri e corri, o mais rápido que pude, mas quanto mais eu corria, mais longe da salvação eu ficava. De repente mãos feitas de trevas começaram a me puxar. Era o meu fim. Eu gritava, mas o som ficava sufocado em minha garganta. Não podia ir par ao inferno. A terra precisava de mim. Não. Não. Não... - SCOFIELD - Me coloco em postura ereta, sentada na pequena cama de solteiro. Eu estava com falta de ar. Engoli a seco dois comprimidos de suplemento de ferro que estava na mesinha de cabeceira e me forcei a ficar calma. Era apenas um pesadelo. Eu era atormentada por eles todas as noites. Mas isso não iria estragar meu dia. Me vesti e caminhei até o refeitório. Estava claro de mais mesmo usando meus óculos escuros. Essa sensibilidade a luz estava piorando cada vez mais. Uma leve tonteira me fez perder o equilíbrio, logo recuperado. Me dirigi para a minha mesa de sempre. Fiquei observando o vai e vêm dos outros Crowssers - como chamavam aqueles que eram mandados para o reformatório (chamado Crowss) -. Voltei para o meu quarto logo após a detenção rigorosa que a senhora Grey aplicou. Tivemos que limpar os anjos esculpidos que decoravam o cemitério de Crowss. Cocei o pulso por baixo do meu rastreador com dispositivo de choque e fui tomar um banho. O banheiro era coletivo, com vários chuveiros. Um leve camada de vapor flutuava no local. Era de certa forma aconchegante. Quase caí de costas quando me olhei no espelho. Presas. Olhos de cores diferentes. E uma garota de cabelo azul me olhando com olhos castanhos e arregalados.Me virei para ela e ela saiu correndo e gritando que eu tinha virado uma aberração, mais do que eu já era. Palavras dela, não minhas. Hora de ir embora. Corri para o meu quarto e fiz as malas. A melhor parte da fuga foi as descargas elétricas no me pulo vindos da pulseira rastreadora. Consegui arrebenta-la. Uau, que força. Fugir de lá foi fácil. Apenas fiz com que vissem uns aos outros com meu rosto - Não me pergunte como o fiz, só fiz -. Logo descobri que era um de meus poderes. Eu possuía quatro deles, porém os outros dois só vieram a tona 5 anos depois, quando eu tinha 23 anos de idade. Um veio quando eu quase fui atropelada ao entrar em uma briga de rua. Um dos envolvidos tentou me jogar na frente de um ônibus, mas no processo deixei meu óculos cair e ao olhar para o rapaz, ele começou a se transformar em uma estatua de pedra. O outro veio dois meses depois em outra briga, essa em um bar. Eu estava completamente fora de mim por causa dos muitos copos de vodca que eu havia ingerido. Um homem, já nos seus trinta e poucos anos, loiro e barbudo, veio para cima de mim, tentando me tocar. Ao fazê-lo de repente meu ângulo de vista mudou. Eu estava dentro do corpo do loiro. Não durou muito, pois logo fui enxotada de lá. Tentei de repetir a ação, cada vez conseguindo ficar mais tempo, mas não mais que 20 minutos. Assim acabei descobrindo outras habilidades com aquele poder. Eu precisava usar aquilo a meu favor. E finalmente descobri minha função no mundo: tirar a tranquilidade das pessoas boas ou más.